terça-feira, 28 de agosto de 2012

Orgulho nos "Bês"

Hoje fui ver o Benfica B contra os Belenenses.
Foi uma mão cheia de golos e mais um dedinho, meia dúzia!
Ontem a equipa principal goleou o Vitória (de Setúbal), o meu Glorioso está bem e recomenda-se.
Mas o que me enche de orgulho são os putos que jogaram hoje, uma equipa jovem, cheia de talento e recheada de portugueses.
Só espero que sejam aproveitados para a equipa principal, têm valor para isso.

Lamento que uns energúmenos que acham que por acabarem de largar as fraldas, pensam que o Meu Benfica é deles e vai de insultar com cânticos os adeptos adversários (sem que houvesse do outro lado provocação), presidente do Benfica e o próprio Belém, um clube centenário que muito estimo e respeito.
Num jogo com um pouco mais de 3000 adeptos, o que justifica rebentamento de petardos e insultos a adversários?

Para mim as claques nao fazem falta no futebol, é o desporto rei, e este ajuntamento de putos com cócó na fralda, malcriados e sem saber honrar os adversários numa humilhante derrota, não poderão fazer falta ao espetáculo.

Uma palavra para os adeptos e equipa dos Belenenses, souberam perder e foram dignos na derrota. E é isto que engrandece um clube, mesmo que tristemente esteja afastado da Liga principal do futebol portuguesa...

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Silly season

Imagem retirada numa pesquisa no google

A "Silly Season" é a época do ano que coincide com o "pico" do verão, neste querido mês de agosto, a ausência de fatos relevantes leva a comunicação social a noticiar todo o tipo de "notícias" que pouco ou nada têm de interessante para a intelectualidade de um povo. Desde as festas, aos romances, aos casos, aos encontros e desencontros dos famosos e menos famosos tudo vale para ser "notícia".

Sempre ouvi falar nas paixões e das amizades de verão. Pessoalmente nunca embarquei nessas aventuras. Não é que seja um preconceito meu, pelo menos consciente, talvez seja mais uma convicção, mas sempre senti que essas relações são supérfluas, têm sentido nos dois ou três meses desta estação, depois as temperaturas arrefecem e o mesmo se passa com essas relações.

O meu verão tem sido, tudo menos supérfluo, estou a erguer aos poucos o meu castelo e tenho canalizado todo o meu dinheiro na minha casinha. Poderiam dizer que "este gajo não vive a vida", vivo sim, mas de forma diferente, prefiro gastar as minhas poupanças em algo palpável que me fará render algum conforto no futuro.

Confesso que não tem sido fácil resistir às tentações de verão. Mas prefiro gastar o dinheiro naquilo que me é realmente importante, do que gastar em jantaradas, petiscadas, copos e discotecas.

Nesta época gosto de observar as pessoas e os seus comportamentos, sem as julgar, porque não sou de julgar ninguém, apesar de gostar de uma boa cusquisse.
Há quem faça quilómetros para ir para os sítios da moda, ver as mesmas pessoas, e voltar com as mesmas histórias do ano anterior. Há quem aposte a sua silly season em novas amizades, novas vidas e novos hábitos. E há aqueles que pura e simplesmente fogem disto tudo e viajam para fora daqui.

Confesso que, (e já vou na segunda de hoje!) os que me fazem mais inveja são os viajantes, porque sempre adorei viajar e há uns três/quatro anos (já perdi a conta!) que não viajo. E viajar faz-nos bem, é uma forma de podermos fazer um reset às nossas vidas e voltar com energias positivas carregadas, não só pela experiência cultural da viagem em si, mas também por sairmos da nossa zona de conforto e rotina diária.

Como disse à dois parágrafos atrás, observo os vários tipos de pessoas sem qualquer tipo de julgamento, cada um sabe de si e cada um sabe o que quer para a sua vida. Se mais cedo ou mais tarde estarão de acordo com o que disse nos primeiros parágrafos, é com elas e cabe a elas mesmas tirar as suas próprias conclusões. O que importa no final das contas é que se viva, de forma intensa, seja na silly season ou no resto do ano.

Em jeito de conclusão, felizmente tenho o tal castelo para levantar, porque tive uma vontade imensa para ser mais um silly desta season, o chamamento foi forte mas a capacidade de resistir e a vontade de erguer muralhas a esse capricho supérfluo foi mais forte.
Passei muitos momentos sozinho, de completa solidão e tristeza sem fim, como nunca tinha sentido antes e cheguei a desviar-me do caminho que tinha traçado.
Não me orgulho de dizer, mas nos momentos que me senti mais só fui para o casino de Lisboa, para estar no meio de gente, de estranhos que têm maus hábitos de vida. Constatei que facilmente se cai nessa vida, perdi algum dinheiro, nada de grave mas que me teriam dado muito jeito para as prioridades que tinha estipulado.

Tenho a coragem de desabafar o meu momento silly desta season que nada me orgulha, mas que ficará aqui gravado e que me fará recordar que mesmo em momentos de solidão, há muito mais coisas a fazer para combater esse sentimento!

Desejo a todos uma feliz silly season!

sábado, 18 de agosto de 2012

Let the games begin

Compra de bilhete de época: check!

Fome de bola: double check!

E é tão simples fazer um homem feliz!

Segunda temporada

Já tinha dito o quanto gostei da 1a. Temporada da série "How I met your mother"?

Já tinha dito o quanto estou a gostar da 2a. Temporada da série "How I met your mother"?

Não?!?!

Tenho dito.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

4º dia

Ao quarto dia de férias, o dia que precisei tirar para descansar o corpo, surfei muito, voltei a lugares que há muito tempo estava ausente. E acima de tudo, perdi-me a caminho destes.

A vantagem de nos perdermos é que sempre encontramos coisas novas para descobrir, sentir ou saborear. Adoro perder-me, porque já sei que vou encontrar coisas boas pelo caminho.

Ontem jantei com "velhos" amigos, conheci uma pessoa nova, a princezinha deles. Conversámos muito, rimo-nos ainda mais, sem máscaras, apenas sendo nós próprios como o fazemos sempre, sem horas, sem pressões como deveria ser sempre.

Às vezes faz falta momentos destes, intemporais, porque seja verão ou inverno, eles continuarão sempre a ser as mesmas pessoas, as mesmas gargalhadas.

E no fundo, sabemos que eles estarão sempre lá!

No inicio da noite, olhando para o berço pela primeira vez, L. esboçou um sorriso, dando-me as boas-vindas à vida que está agora a começar para ela. Se um bebé de um mês consegue passar um feeling tão positivo, nós tão adultos, somos obrigados a fazer o mesmo todos os dias.
E no final da noite, recebi o melhor elogio que poderia ter: "Estás de volta ao que eras, positivo e otimista!"

São as tais mudanças que estou a sentir na minha vida, e que pelos vistos os outros também sentem...

Life is good!

P.S. - O tapete está cada vez mais no sítio onde deve estar, no chão. E eu vou-me erguendo sem pressas.

That one rocks!

Sempre fui um fã de séries.

Neste momento, para ocupar alguns momentos de solidão, ocupo-os com séries, por vezes vejo episódios em catadupa, o que acontece frequentemente. Tenho em lista de espera pelo menos mais 5 séries.

Ontem acabei a 1ª temporada desta:



E hoje vou mandar-me já para a segunda!

São pelo menos 7 (s e t e!!!) temporadas!

Para quem não conhece, é sobre a vida de Ted, o personagem principal e mais 4 amigos: Lilly e Marshall, o casal de namorados que vive com Ted. Robin, uma jornalista de um canal pequeno com um share de audiências dúvidoso (arrisco a dizer que tem menos seguidores que este blogue) e a paixão de Ted. E Barney, o solteirão engatatão do grupo, com as suas teorias mirabolantes de engatar miudas.

Passa-se em Nova Iorque e é filmado basicamente em dois sets, no apartamento do Ted, Lilly e Marshall, ou num bar onde estes amigos se encontram, (sim, é o formato de séries passadas em Nova Iorque, tal como Seinfeld ou Cheers...).
Não é daquelas séries de comédia inteligentes, como Seinfeld, mas é uma boa comédia, soft, para um final de dia no intervalo de chegar a casa depois de um dia de trabalho e hora de deitar.
 
Adeus momentos de solidão...

domingo, 12 de agosto de 2012

sábado, 11 de agosto de 2012

mini vacaciones

Cinco dias de férias sem pôr os pés na firma!

E com uma longa lista no To Do List...

Hey Ho Lets Go!


quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Changes

"Change is constant. How we experience change that's up to us. It can feel like death or it can feel like a second chance at life. If we open our fingers, loosen our grips, go with it, it can feel like pure adrenaline. Like at any moment we can have another chance at life. Like at any moment, we can be born all over again."

Vi esta frase no perfil de uma pessoa que conheço. E gostei!
Como tudo na vida, estão sempre a acontecer mudanças, umas positivas e outras menos, o que importa é como encaramos essas mudanças... e acima de tudo o que aprendemos com estas.

Encaramos as mudanças como uma morte, um ciclo que fecha e não volta mais.  Isto porque na maior parte das vezes é mais fácil encararmos as mudanças dessa forma. E se há  mudanças que são difíceis de enfrentar, por vezes são, segundas oportunidades de "voltar" a viver a vida plenamente.

A propósito disto, no outro dia em conversa com uma amiga, calhou falarmos de mudanças na nossa vida, umas mais recentes outras mais antigas, a conclusão a que chegámos é que nas mudanças menos positivas é que aprendemos um pouco mais sobre nós.
Se tudo fosse perfeito, não aprenderíamos nada com os outros e connosco mesmos, por muito que certas mudanças nos custem.

Ao aceitarmos essas mudanças como parte da nossa vida é que teremos capacidade de "nascer" outra vez!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Somos grandes

E não é em altura.

Todos temos algo dentro de nós que nos faz especiais, que nos faz grandes aos olhos dos outros, infelizmente não cultivamos essa grandeza tanto como deveríamos.

Há quem diga que é a nossa individualidade, aquilo que nos diferencia uns dos outros, aquilo que nos torna especiais.

Mas por teimosia, por nos querermos e termos a necessidade de nos sentirmos inseridos na sociedade ou porque simplesmente acharmos que a galinha da vizinha é melhor que a nossa, inconscientemente anulamos o que de bom temos dentro de nós, a tal grandeza que todos temos dentro de nós.

A Nike não é um patrocinador olímpico destes jogos de Londres no Reino Unido, "who cares", há muitas mais Londres e gente grande espalhada por esse planeta.



Vi este vídeo e o copy tocou-me, lembrou-me que eu sou grande tal como qualquer pessoa.

Sejam grandes também! :)

Alguém vai dizer bye bye aos recibos verdes...

Ah poijé!
Só tenho pena que tenha sido um ano e meio depois do prometido.

E mais pena tenho que seja por causa de uma visita surpresa da Inspeção Geral do Trabalho...

... Mas como diria alguém:
"Mais vale isso que um pau pelas costas abaixo!"

Já tinha aqui escrito que estava a sentir um clima de mudança na minha vida, apesar do sucedido e, parecer uma situação totalmente forçada, tenho razões para encarar a vida com otimismo e aproveitar as good vibes que por aqui andam! :)

E cheira-me que as mudanças não vão ficar por aqui!

domingo, 5 de agosto de 2012

where the good people go?

Cada vez mais faço esta questão a mim mesmo, mas de vez em quando lá surgem boas pessoas na nossa vida.

No meu caso, uma voltou à minha vida.
Depois de anos sem nos falarmos, J. voltou! E hoje tenho a certeza que voltou para ficar, olhando para o último ano, ela foi incansável, enfrentou os meus momentos menos bons, recebeu-me em casa dela, deu-me jantares e muitas horas de conversa, ouviu-me sem reclamar ou esboçar um suspiro de seca, mesmo que o assunto fosse totalmente desinteressante para ela.

E acima de tudo, tentou sempre puxar-me para cima.

Definitivamente, é uma pessoa que vai ficar ao meu lado por muitos e bons anos, arrisco aqui a escrever, que será a primeira pessoa a seguir aos meus pais, que vou apresentar à minha futura namorada (não tem data prevista de chegada e não é neste momento a minha prioridade).

Ontem, provou mais uma vez que é uma excelente pessoa, depois de uma confusão com telemóveis sem bateria, foi ter comigo duas vezes, apesar de já estar em casa para ir beber um copo comigo para conversar um pouco.

São estas pessoas, neste caso uma amizade antiga interrompida por alguns anos, que numa segunda oportunidade de reencontro, não devemos cometer o mesmo erro de nos afastarmos.

J. já está colada com super cola 3 à minha vida e não vou deixar que fuja de novo!

Por isso tudo isso...

Obrigado, J.!



Por outro lado, vi uma pessoa que já foi muito amiga, ou pelo menos eu pensava que sim.
Há uns anos atrás essa pessoa enfrentou um divórcio, mantive-me ao lado dela, apanhei secas descomunais, mas estive lá para a ouvir e nunca reclamei.
Anos mais tarde, quando precisei de ouvir um "olá" ou um "como estás?", numa fase menos positiva da minha vida, do outro lado, restou o silêncio.

Ontem senti alguém a olhar para mim, quando estava a pedir uma cerveja num balcão, olhei pelo canto do olho, e lá estava ela, fingindo que não me viu.

Conhecendo a personagem como conheço, já espalhou as notícias que me viu com uma namorada nova, a J., porque infelizmente é o tipo de pessoa que só está bem a ver os outros infelizes e a criar falsos boatos sem conhecimento de causa.

Para essas pessoas, já encomendei isto no ebay:



Para as mandar para bem longe da minha vida! :D

se os filhos da puta voassem não veríamos o céu...

Ri-me tanto no último post que tinha que dar algo de errado.

Pensando friamente, nunca saíria às 18h e quando digo nunca é mesmo  N U N C A.
Mesmo que a empresa esteja a arriscar-se a pagar uma pesada multa, há sempre um filho da puta que me entala, o pior de tudo é que é sempre o mesmo a ser entalado e o mesmo filho da puta a entalar...

Vamos por partes.

Recebemos todos sem exceção (sim, até os filhos da puta receberam!) um e-mail do diretor geral do grupo às 15h00, para que fosse cumprido o horário sem exceções e que a hora de saída fosse respeitada porque poderia ter graves consequências para a empresa se alguém ficasse na empresa depois do horário de funcionamento.

Até aqui nada de anormal, até que entra um filho da puta na equação!


Não é que uma hora depois (mais coisa menos coisa) entra um briefing de alterações que ia-me levar umas belas horas para terminar?!!?

Eu avisei que tínhamos que sair às 18 horas e que seria impossível terminar a horas.

A resposta do excelentíssimo senhor filho da puta foi esta:
"-Não me interessa já disse que sim à cliente."

Conclusão, graças àquele grande merdas acabei por sair às 20h30. E o que é que o gajo estava a fazer?
N A D A. Traduzido por miúdos, a ver o Sporting a levar na pá num torneio de merda.

A sério, já não tenho cu para isto!




sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Ahahah

Ainda me estou a rir! A inspeção do trabalho está na eminência de fazer um raide à empresa onde trabalho!
Consequências? Ordem para sair todos os dias às 18h... Pelo menos durante as próximas duas semanas!

Vou ter vida pessoal novamente!!!

Só acho estranho é sabermos com antecedência da visita surpresa, mas hoje em Portugal já nada me admira...