domingo, 21 de julho de 2013

Foi-se!

Sem tirar nem pôr.
O meu mais que tudo, o meu companheiro de aventuras nos últimos 2 anos, foi-me subtraído.

Uns miudos que aproveitaram a ocasião, e viraram ladrões por causa de um iPhone.
O que me consola é que mandei bloquear o dito cujo imediatamente e agora nada têm mais do que um belo pisa papeis.


Na firma, colegas meus, acharam esquisito eu não estar a morrer pela falta do dito cujo. Claro que foi uma grande perda para mim, mas não há coisas piores? Respondi eu.

Hoje em dia as pessoas têm as prioridades todas trocadas, dão o valor às coisas e cada vez menos às pessoas.

Ficaria (e fiquei) muito mais devastado com a perda de um grande amor.
Ficaria (e fiquei) muito mais devastado com a perda de um familiar.
Ficaria muito mais devastado com a notícia de um problema grave de saúde.

Doeu, confesso. Mas não é o final de nada.

Não te esquecerei nunca, foste sempre muito bem estimado, nunca caíste, nunca foste à água e nunca te perdi, quero pensar que fui um bom dono, mais ainda, foste um parceiro que me acompanhaste durante 2 anos da minha vida e sempre tiveste lá, ao meu lado, no pior e no melhor, de quantas pessoas posso dizer o mesmo?

Voltei às SMS (numa altura que são quase sempre grátis) e ao dumphone por uns tempos, e nota-se o decréscimo das mensagens, é uma coisa a repensar e reflectir, se calhar sou dos poucos que ainda vejo valor nos gestos das pessoas ao invés das coisas...


quinta-feira, 18 de julho de 2013

Comichões

Começa-me a fazer comichão, pessoas a chegarem ao meio-dia e depois pedirem para as ajudar porque não têm tempo para acabar o trabalho em tempo útil...

Tambem me faz alguma urticária, pessoas que acham que enganam só porque outras se fazem de burras.

A minha cota de burrice fingida na firma já ultrapassou o plafond... Há mais de um ano! Mesmo assim, quase diariamente, tentam mais um bocadinho... só naquela... a ver se passa.

segunda-feira, 15 de julho de 2013

What a great weekend!!!


Há muito tempo que não me divertia tanto!

Há muito tempo que não estava rodeado de gente boa que nos faz sentir importantes ao invés de nos sentirmos uma pedra no sapato ou um empecilho.

Não gosto de pertencer ao passado de ninguém, mas sim do presente e se possível do futuro também.
Prefiro olhar em frente do que olhar para trás, porque se as pessoas quisessem que pertençamos ao seu presente, fazem questão de o demonstrar. Obviamente que o passado me trouxe coisas boas, moldou o meu caracter por um lado, mas pelo outro, também trouxe-me coisas menos positivas. 

A vida é assim, de altos e baixos, é uma montanha russa.

Estou-me a preparar para a próxima volta, consciente que ainda tenho algum receio do próximo looping ou descida mais íngreme, sou um cagão? Não! Mas a ultima viagem foi demais para mim, mesmo que me considere um destemido.

Mas quem não sente medo, quem não cai e se magoa (a sério) é porque nunca viveu a (sua) vida intensamente, é porque nunca amou demais uma pessoa e é porque não ficou sem o tapete debaixo dos pés assim para o de repente...

Isto de ficarmos mais velhos tem as suas vantagens, mas...
...as feridas demoram mais a cicatrizar também.

Apesar disto, este fim‑de‑semana foi do best, fez-me voltar a encontrar pessoas que se/nos importam e por muito que ainda não tenhamos embarcado numa nova viagem, a nova montanha russa está ali tão perto...

(Recuerdos deste fim‑de‑semana)

sábado, 29 de junho de 2013

Há pessoas e pessoas...

Qual é a cena de pessoas obesas que ocupam uma faixa inteira irem a arrastar-se e a fumar no meio das ciclovias quando têm 5 metros de passeio mesmo ao lado?

Posto isto só posso pensar que seja uma coisa trendy que eu não estou a par ou então uma vaga de cachalotes fumantes veio dar à costa por causa de um fenómeno que eu desconheça!

Em nota de rodapé gostaria de deixar dois esclarecimentos. Não sou anti-tabagista, porque infelizmente também fumo. E também não tenho nada contra pessoas obesas a passear junto à beira rio a lutarem contra o sedentarismo na modalidade "devagar, devagarinho, parado".

Nota final: hoje foram 5 kms, já só me falta a outra metade!

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Odeio correr...

... e sempre odiei!

Mas os "trinta e" não perdoam, a bóia já começa a crescer por causa da vida sedentária que tinha e enquanto não me meter num ginásio, tem sido uma correria de cá para lá e de lá para cá, sempre junto ao rio.

Ontem, dei uns passos atrás, estabeleci um objectivo, correr 10 kms. Já ia nos 6 kms, a correr à maluca mas fiz um plano de corridas com a ajuda da Asics e comecei de novo. Ontem, foram 3,5 kms, amanhã serão mais 3 kms, vou devagar, seguindo o plano e qualquer dia chego aos 10 kms, um pé à frente do outro, com disciplina e muitaaaaaaa força de vontade, muita mesma!

E com um pensamento na mente...

"O caminho faz-se caminhando" do poeta castelhano, Antonio Machado.

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Santo sou eu!

Hoje trabalhei mais de 12 horas e quando quero chegar ao aconchego do meu t1, o sôr guarda manda-me dar a volta ao bilhar grande... (mas a festa não se faz do Marquês para baixo?) Nestes momentos só me apetece mandar um grande e pouco singelo fodasse!

Santo sou eu por ter soltado um ligeiro suspiro...

Para que se registe, até acho os Santos Populares um acontecimento patusco.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Sair a horas normais

Hoje deu para sair a horas normais.

Poderia ter saído (ainda) mais cedo, mas preferi ficar mais um tempo a contemplar a vista.

Refugiar-me nos meus pensamentos com as energias que, o quadro que é a minha janela, transmite.

Hoje não me apetece de certeza ir a correr para casa, vou ficar (só) mais um bocadinho...



segunda-feira, 20 de maio de 2013

Este dia teria de chegar...

Já sabia que um dia seria esse dia, era tão evidente que mesmo à frente do nosso nariz não queremos acreditar nessas evidências.

Já tinha poucas coisas a que me agarrar, de facto, quando tem que acontecer, acontece e não podemos fazer nada.

Hoje foi o dia do "por favor não venhas nunca!", mas chegou, por muito que nos preparemos, nunca estamos prontos e agora há que saber viver a realidade, porque o sonho morreu neste dia.

Será pedir muito para ganhar uma pequena batalha no meio de tantas perdidas?

Os Deuses não me têm dado tréguas por mais que eu faça o bem, que transmita energias positivas à minha volta e aos outros.

Este foi o dia que me apercebi que o luto (há muito feito), não tinha nada a ver com isso, mas sim que nunca deixei de estar apaixonado e descobri que o luto é um processo de desabituação da outra pessoa, de rotinas ou de uma relação.
E a paixão é uma coisa totalmente diferente, a paixão está sempre lá, mesmo que te escondas da outra pessoa e ao mesmo tempo tão perto que quase adivinhas os batimentos cardíacos do outro/a, que lhe dês a liberdade para que seja feliz mas que desejes profundamente que seja ao teu lado se possível para sempre, que não interfiras mas ao mesmo tempo de certa forma corrijas o seu trilho para que caminhe de encontro à felicidade plena, para que no grito por socorro, nem que seja feito em surdina, vistas a capa de super humano e apareças em menos de um segundo em resposta à ajuda, ao seu medo, receio ou tristeza.

É engraçado de como estamos a sempre a aprender na vida, jurava (até hoje) a pé juntos que a paixão era uma coisa efémera e o amor uma coisa eterna. Hoje não penso assim, vivi sempre apaixonado até hoje e continuarei a estar apaixonado no futuro.

Tive apenas duas relações longas, a primeira foi mesmo uma questão de luto, esta ultima é sem dúvida nenhuma uma paixão que ainda aqui está comigo todos os dias. E essa é uma pequena grande diferença!


(a imagem é lamechas, pirosa, mas quem é apaixonado tem tendências destas...)


sexta-feira, 17 de maio de 2013

Dia de limpezas

Hoje foi dia de limpezas no meu facebook. Limpei uns quantos que carregavam o meu mural de posts acéfalos.

Conheço alguns sportinguistas com bom senso, com os pés assentes na terra, desportistas como eu. E estou rodeado de sportinguistas na firma de gente acéfala, desconhecendo a realidade do seu clube. De chegar ao ponto de utilizarem o e-mail de trabalho para ofenderem outros colegas. 

Para estes anti, vale de tudo, pessoas sem caracter é o que mais há infelizmente neste rectângulo. 

Li algures que o sporting acabou nesta semana, até que concordo com o que li, é triste ver pessoas sem clube, a vaguearem sem rumo, a gozar com o velho rival, a serem antis.
A força de um clube está na paixão dos seus adeptos e não no ódio pelo seu (suposto) rival, é isso que mostra a grandeza de um clube! E esta gentinha  não percebe isso...

Esta gente não merece respeito dos outros. Porque podia ser mau, mas mesmo muito mau, mas não o vou ser. Tenho amigos sportinguistas que não  merecem.

Nao conheço nenhum benfiquista que esteja com um melão, pelo contrário, todos eles têm orgulho. Fico feliz que os anti, tenham assistido a um bom futebol praticado pelo Benfica e elogiado tanto pelo adversário como por todo o mundo, na final da Liga Europa, coisa que já não vêm há muito pelos lados de Alvalade.

Concordo com o Luisão, capitão do meu clube que disse, hoje não ganhámos uma final europeia, mas ganhámos mais que isso, referindo-se a um estatuto europeu e respeito pelos grandes da Europa.

Por estas e por outras, a expressão "verde de inveja" assenta-lhes (aos anti) que nem uma luva...

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Já cheira a verão...

Hoje por coincidência vi esta frase escrita inúmeras vezes. Em blogues, instagram e facebook. E indaguei-me a mim próprio que cheiro tem o verão?

Para mim, cheira a protetor solar, a sardinhas e caracóis.

Mas lá está, cada nariz sente os cheiros de forma diferente, o meu cheira a isto!

Saudades de no verão, adormecer na toalha ao fim da tarde, onde a temperatura não está excessivamente quente nem desconfortavelmente fresca. Abrir os olhos lentamente e ver a pessoa certa ao meu lado, soltar um sorriso entre uma troca de olhares e soltar um suspiro sentindo-me o homem mais feliz e abençoado deste mundo.

Sinto falta disto!

Afinal que cheiro tem o verão?

domingo, 24 de março de 2013

Vivências

Quase 4 meses sem cá vir.
Sem tempo, para postar isto ou aquilo, sem tempo para mim e para as minhas coisas, tenho vivido para o trabalho.

A semana passada foram mais de 60 horas. Pergunto-me onde estão as 40 horas (normais)?
Uso os pequenos pedacinhos de tempo, para a casa. Nestes quase 4 meses, entraram por esta porta, um roupeiro, um movel de Tv e outro que servirá como aparador de apoio à mesa da sala.

São bastantes projetos que ainda tenho para fazer e tão pouco tempo para os realizar.

Pessoalmente, não tenho nada a dizer, não tenho vida social.
As mulheres hoje em dia e da minha faixa etária não se querem envolver, não querem compromissos sérios, não acreditam que há homens bons.
São aquelas que sempre chamei de mulheres trauma, não são essas que procuro.
Procuro alguém que esteja de bem com a vida, que tenha um passado (obviamente), porque é isso que nos enriquece, que nos traz histórias de vida. Alguém que não exija, mas que partilhe. Alguém que não crie expetativas demasiado altas de mim, de nós, mas que faça tábua rasa e queira construir um caminho juntos (do inicio).

Dei um prazo a mim mesmo, um ano (entretanto já vai para 9 meses), se nada da minha vida melhorar até lá, salto para o outro lado do Atlântico, à procura de qualidade de vida, à procura da felicidade que tive aqui por momentos, momentos esses que já parecem muito distantes.

Já tinha escrito que tenho vivido para o trabalho? Vivido não, sobrevivido. Porque o ordenado já não dá para quase nada.

Por hoje, chega. Vou até ali e já volto...