Regressar de férias e acordar cedo para ir trabalhar, custa! Hoje só mesmo de grua!
Mandem uma destas para minha casa, Oh faxe fabor...
terça-feira, 25 de setembro de 2012
O regresso agridoce 2/2
A segunda experiência que me marcou, foi a visita de uma rua, para muitos uma simples rua, numa de muitas novas urbanizações em Peniche, mas para mim a rua do meu avô.
O meu avô, foi sempre um homem muito ativo, tinha um olhar azul profundo, meigo e pacificador. Era uma pessoa que se preocupava com o próximo e na sua vida deu muitos exemplos disso.
Foi Presidente da Câmara Municipal de Peniche, onde foi responsável pelo primeiro bairro social na cidade. Mandou construir um pontão que hoje é conhecido como o Molhe Leste, tendo uma praia com o mesmo nome, tornando o porto de pesca muito mais seguro para os pescadores.
Foi Presidente do Grupo Desportivo de Peniche, o clube de futebol local, onde dava a cara pelo clube nas horas difíceis, não se livrando de levar uns murros e bofetadas em derbies locais de adeptos dos clubes rivais. Demonstrando que era um homem de convicções fortes, mas acima de tudo, muito justo.
Foi detentor de mais alguns cargos de relevância na cidade e duas décadas depois da sua morte, soube que a cidade lhe deu uma rua.
Fui visitá-la pela primeira vez e senti-me tão pequenino ao pé de um homem que foi e será sempre um grande homem, o meu avô!
Espero um dia conseguir um décimo do que ele conseguiu na sua vida...
Ao olhar para a placa, relembrei as longas horas que passava com ele a olhar para a sua coleção de moedas que tinha e que acabei por herdar dando continuação à coleção. Saudades tuas!
O meu avô, foi sempre um homem muito ativo, tinha um olhar azul profundo, meigo e pacificador. Era uma pessoa que se preocupava com o próximo e na sua vida deu muitos exemplos disso.
Foi Presidente da Câmara Municipal de Peniche, onde foi responsável pelo primeiro bairro social na cidade. Mandou construir um pontão que hoje é conhecido como o Molhe Leste, tendo uma praia com o mesmo nome, tornando o porto de pesca muito mais seguro para os pescadores.
Foi Presidente do Grupo Desportivo de Peniche, o clube de futebol local, onde dava a cara pelo clube nas horas difíceis, não se livrando de levar uns murros e bofetadas em derbies locais de adeptos dos clubes rivais. Demonstrando que era um homem de convicções fortes, mas acima de tudo, muito justo.
Foi detentor de mais alguns cargos de relevância na cidade e duas décadas depois da sua morte, soube que a cidade lhe deu uma rua.
Fui visitá-la pela primeira vez e senti-me tão pequenino ao pé de um homem que foi e será sempre um grande homem, o meu avô!
Espero um dia conseguir um décimo do que ele conseguiu na sua vida...
Ao olhar para a placa, relembrei as longas horas que passava com ele a olhar para a sua coleção de moedas que tinha e que acabei por herdar dando continuação à coleção. Saudades tuas!
O regresso agridoce 1/2
De volta a Lisboa, tinha saudades deste movimento que faz parte de uma grande cidade. Fazia-me falta o falar com alguém, nem que fosse aquela conversa de deitar fora na varanda da minha empresa enquanto se dá umas passas num cigarro.
Pensando bem, nem estive mal, estava bem comigo mesmo e como tão bem um colega meu disse, nessas mesmas conversas de varanda, fui ter com o criador. (nada de experiências demorte iminente, porque ainda tenho muito para dar!)
Estive perto dos deuses sim, mas foi daquelas viagens espirituais que serve para refletirmos sobre nós e todos que me rodeiam.
As pessoas que são importantes e que nos fazem falta, até as menos importantes e que devemos fazer o "desligamento" total porque não nos trazem nada de positivo a nós, tiveram um espacinho nos meus pensamentos. As importantes porque queremos que estejam mais perto de nós, mesmo que por vezes isso não seja possível, por muito que queiramos. Mas como em tudo, a vida prega-nos partidas e aproveitamos viagens assim para focarmo-nos no nosso caminho.
Nesta viagem, aconteceram vários momentos para mim especiais, dois deles foram os mais marcantes.
No último dia de férias, não quis surfar, os meus músculos doíam-me depois de vários dias a surfar 2 a 3 horas seguidas.
Apeteceu-me caminhar no areal, onde só soprava o vento e se ouvia o barulho das ondas a quebrar junto à praia. Tive a felicidade de não haver vivalma, estava sozinho comos meus pensamentos que me levaram por aquele extenso areal.
Lembrei-me de quando era criança e a minha mãe me levar à praia para apanhar beijinhos (para quem não sabe, são um misto de búzio com concha, são tão pequenos que uma centena destes crustáceos cabem numa palma da mão), andávamos horas nisto e trazíamos as mãos cheias deles.
A minha mãe sempre teve o dom de me manter ocupado, talvez por ser o seu único filho, mas fazia destas pequenas atividades, verdadeiras caças ao tesouro. Fazia-me uma criança especial e acima de tudo feliz!
Relembrei tudo isso, com um misto de alegria e de tristeza, o primeiro sentimento porque recordei memórias de uma infância feliz, mas por outro, sinto-me incompleto, gostava nesta altura da vida recriar estas experiências e partilhar com os meus filhos.
Senti a falta de um sorriso de uma criança que fosse minha que me visse como o seu herói, o seu Indiana Jones em busca do maior tesouro do mundo, mesmo que fossem as tais pedrinhas que jaziam naquele areal.
Senti que fui uma pessoa que (quase) tive tudo e hoje estou tão longe de ter aquilo que verdadeiramente queria, uma família.
Tenho 35 anos e sinto que falhei em quase todos os aspetos da minha vida, apesar de me manter positivo e olhar para as coisas e pessoas de forma positiva, a verdade é que o meu coração sente a falta desse amor incondicional que um pai sente pelo seu rebento.
Se pudesse escolher, não teria qualquer dúvida, trocaria qualquer luxo do mundo para ter alguém que pudesse aconchegar e dar as boas noites todos os dias. Trocava as jantaradas (que não tenho feito), os copos, as compras, os vícios por tudo isso!
Nem tudo é triste, esta história tem um final feliz, todas as pedrinhas que apanhei trouxe-as comigo e espero um dia retomar essa aventura com a pessoa que irei amar incondicionalmente...
... por agora estão guardadas, já que vão fazendo parte da construção do meu castelo!
Pensando bem, nem estive mal, estava bem comigo mesmo e como tão bem um colega meu disse, nessas mesmas conversas de varanda, fui ter com o criador. (nada de experiências de
Estive perto dos deuses sim, mas foi daquelas viagens espirituais que serve para refletirmos sobre nós e todos que me rodeiam.
As pessoas que são importantes e que nos fazem falta, até as menos importantes e que devemos fazer o "desligamento" total porque não nos trazem nada de positivo a nós, tiveram um espacinho nos meus pensamentos. As importantes porque queremos que estejam mais perto de nós, mesmo que por vezes isso não seja possível, por muito que queiramos. Mas como em tudo, a vida prega-nos partidas e aproveitamos viagens assim para focarmo-nos no nosso caminho.
Nesta viagem, aconteceram vários momentos para mim especiais, dois deles foram os mais marcantes.
No último dia de férias, não quis surfar, os meus músculos doíam-me depois de vários dias a surfar 2 a 3 horas seguidas.
Apeteceu-me caminhar no areal, onde só soprava o vento e se ouvia o barulho das ondas a quebrar junto à praia. Tive a felicidade de não haver vivalma, estava sozinho comos meus pensamentos que me levaram por aquele extenso areal.
Lembrei-me de quando era criança e a minha mãe me levar à praia para apanhar beijinhos (para quem não sabe, são um misto de búzio com concha, são tão pequenos que uma centena destes crustáceos cabem numa palma da mão), andávamos horas nisto e trazíamos as mãos cheias deles.
A minha mãe sempre teve o dom de me manter ocupado, talvez por ser o seu único filho, mas fazia destas pequenas atividades, verdadeiras caças ao tesouro. Fazia-me uma criança especial e acima de tudo feliz!
Relembrei tudo isso, com um misto de alegria e de tristeza, o primeiro sentimento porque recordei memórias de uma infância feliz, mas por outro, sinto-me incompleto, gostava nesta altura da vida recriar estas experiências e partilhar com os meus filhos.
Senti a falta de um sorriso de uma criança que fosse minha que me visse como o seu herói, o seu Indiana Jones em busca do maior tesouro do mundo, mesmo que fossem as tais pedrinhas que jaziam naquele areal.
Senti que fui uma pessoa que (quase) tive tudo e hoje estou tão longe de ter aquilo que verdadeiramente queria, uma família.
Tenho 35 anos e sinto que falhei em quase todos os aspetos da minha vida, apesar de me manter positivo e olhar para as coisas e pessoas de forma positiva, a verdade é que o meu coração sente a falta desse amor incondicional que um pai sente pelo seu rebento.
Se pudesse escolher, não teria qualquer dúvida, trocaria qualquer luxo do mundo para ter alguém que pudesse aconchegar e dar as boas noites todos os dias. Trocava as jantaradas (que não tenho feito), os copos, as compras, os vícios por tudo isso!
Nem tudo é triste, esta história tem um final feliz, todas as pedrinhas que apanhei trouxe-as comigo e espero um dia retomar essa aventura com a pessoa que irei amar incondicionalmente...
... por agora estão guardadas, já que vão fazendo parte da construção do meu castelo!
sexta-feira, 21 de setembro de 2012
Uma imagem que é apenas uma imagem
A menina dos cabelos ruivos achou que na sua ingénua cabecinha iria conseguir que um policia de intervenção tirasse a farda e se juntasse a ela na sua caminhada pelo mundo perfeito de Adriana.
Isto poderia ser o inicio da história do Feiticeiro de Oz, mas nao foi.
Depois de ter lido a sua entrevista onde fala da sua motivação, achei que era apenas parva.
Resumindo o que se passou realmente, a ruiva tem um fetiche com homens fardados e o policia até dava uma trinca na ruivinha que se atracou a ele por momentos no centro da manifestação...
Isto poderia ser o inicio da história do Feiticeiro de Oz, mas nao foi.
Depois de ter lido a sua entrevista onde fala da sua motivação, achei que era apenas parva.
Resumindo o que se passou realmente, a ruiva tem um fetiche com homens fardados e o policia até dava uma trinca na ruivinha que se atracou a ele por momentos no centro da manifestação...
Uma mão cheia de nada
Foi isto que senti em relação à manifestação que houve por todo o país.
Afinal qual era a mensagem que se queria passar? Descontentamento? Óbvio. Que se lixe a troika? Como assim?
Então os nossos males são a troika que nos mete uns milhões para evitar que o nosso país entre em bancarrota.
O nosso mal não é a troika, o nosso mal já nem é defeito, mas o feitio. O feitio desta gente, que sempre achou que nos íamos safar à ultima, como o fazemos sempre. A tal "qualidade" tão portuguesinha do desenrascanço.
O tal xico espertismo que nos gabamos, mas até onde nos levaria?
Batemos no fundo, e continuamos a rejeitar as responsabilidades que qualquer cidadão de uma Europa a sério se exige.
Sinceramente continuo sem perceber qual a mensagem que mobilizou tanta gente, alguém de certeza me vai esclarecer desta duvida existencial porque quem manda lixar a troika concerteza tem um plano alternativo para darmos a volta a isto!
Mandemos a troika se lixar e o resto se resolve, certo?
Afinal qual era a mensagem que se queria passar? Descontentamento? Óbvio. Que se lixe a troika? Como assim?
Então os nossos males são a troika que nos mete uns milhões para evitar que o nosso país entre em bancarrota.
O nosso mal não é a troika, o nosso mal já nem é defeito, mas o feitio. O feitio desta gente, que sempre achou que nos íamos safar à ultima, como o fazemos sempre. A tal "qualidade" tão portuguesinha do desenrascanço.
O tal xico espertismo que nos gabamos, mas até onde nos levaria?
Batemos no fundo, e continuamos a rejeitar as responsabilidades que qualquer cidadão de uma Europa a sério se exige.
Sinceramente continuo sem perceber qual a mensagem que mobilizou tanta gente, alguém de certeza me vai esclarecer desta duvida existencial porque quem manda lixar a troika concerteza tem um plano alternativo para darmos a volta a isto!
Mandemos a troika se lixar e o resto se resolve, certo?
quarta-feira, 19 de setembro de 2012
domingo, 16 de setembro de 2012
Descanso merecido...
Uma semana de férias, na altura certa.
Com temperaturas (ainda) de verão vou rumar para Norte de Lisboa.
O projecto original era voar até Madrid, mas por falta de comunicação com a anfitriã acabei por cancelar a visita a nuestros hermanos.
Sendo assim, a alternativa obvia é viajar cá dentro. Vais ser uma semana com muita praia, sol, calor e surf, surf e mais surf!
Com temperaturas (ainda) de verão vou rumar para Norte de Lisboa.
O projecto original era voar até Madrid, mas por falta de comunicação com a anfitriã acabei por cancelar a visita a nuestros hermanos.
Sendo assim, a alternativa obvia é viajar cá dentro. Vais ser uma semana com muita praia, sol, calor e surf, surf e mais surf!
O melhor esparguete dos últimos tempos
Por vezes não precisamos gastar muito, ou mesmo (quase) nada!
Basta gastarmos um pouco do nosso tempo com boa companhia e o jantar foi mesmo o melhor dos últimos tempos!
Voltei ao Bairro, pareceu-me que tinham passado séculos desde a minha ultima visita e bebi a melhor sangria que não há memoria.
Obviamente que estou a exagerar, mas só precisamos de coisas simples, ser nós próprios, para ter uma noite a roçar a perfeição.
Uns precisam de muito, outros de pouco, mas eu apenas preciso de coisas simples. Confesso que sou um bicho fácil de contentar...
Basta gastarmos um pouco do nosso tempo com boa companhia e o jantar foi mesmo o melhor dos últimos tempos!
Voltei ao Bairro, pareceu-me que tinham passado séculos desde a minha ultima visita e bebi a melhor sangria que não há memoria.
Obviamente que estou a exagerar, mas só precisamos de coisas simples, ser nós próprios, para ter uma noite a roçar a perfeição.
Uns precisam de muito, outros de pouco, mas eu apenas preciso de coisas simples. Confesso que sou um bicho fácil de contentar...
terça-feira, 4 de setembro de 2012
Hamburguer do bom
Perto da empresa de onde trabalho, existe um restaurante que abre só para almoços. A sua especialidade é apenas o Hamburguer e há para todos os gostos. Simples, Alho, Picante, Queijo, Bitoque, Porto, queijo azul e pêra, hambuga, Serrano, Serrano mirtilo... E estas são apenas as opções de novilho!
Já provei quase todos e é difícil escolher um preferido, por hoje vai um de alho... E Hambuga é o nome do estabelecimento.
Já provei quase todos e é difícil escolher um preferido, por hoje vai um de alho... E Hambuga é o nome do estabelecimento.
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