Quase 4 meses sem cá vir.
Sem tempo, para postar isto ou aquilo, sem tempo para mim e para as minhas coisas, tenho vivido para o trabalho.
A semana passada foram mais de 60 horas. Pergunto-me onde estão as 40 horas (normais)?
Uso os pequenos pedacinhos de tempo, para a casa. Nestes quase 4 meses, entraram por esta porta, um roupeiro, um movel de Tv e outro que servirá como aparador de apoio à mesa da sala.
São bastantes projetos que ainda tenho para fazer e tão pouco tempo para os realizar.
Pessoalmente, não tenho nada a dizer, não tenho vida social.
As mulheres hoje em dia e da minha faixa etária não se querem envolver, não querem compromissos sérios, não acreditam que há homens bons.
São aquelas que sempre chamei de mulheres trauma, não são essas que procuro.
Procuro alguém que esteja de bem com a vida, que tenha um passado (obviamente), porque é isso que nos enriquece, que nos traz histórias de vida. Alguém que não exija, mas que partilhe. Alguém que não crie expetativas demasiado altas de mim, de nós, mas que faça tábua rasa e queira construir um caminho juntos (do inicio).
Dei um prazo a mim mesmo, um ano (entretanto já vai para 9 meses), se nada da minha vida melhorar até lá, salto para o outro lado do Atlântico, à procura de qualidade de vida, à procura da felicidade que tive aqui por momentos, momentos esses que já parecem muito distantes.
Já tinha escrito que tenho vivido para o trabalho? Vivido não, sobrevivido. Porque o ordenado já não dá para quase nada.
Por hoje, chega. Vou até ali e já volto...