Sempre evitei os hospitais, talvez por uma questão de princípio e sobretudo para não engrossar as listas de espera, mas após um traumatismo auto-infligido numa partida de bola (não se riam, que isto acontece aos melhores!) e depois de 4 dias de tratamento preventivo que consistiu em tratamentos de gelo, pomadas e comprimidos anti-inflamatórios, eis que dei o meu braço a torcer, mais precisamente o meu tornozelo torcido e fui às urgencias de um hospital em lisboa...
... para regressar a casa e ficar a saber o mesmo!
Compreendo perfeitamente a indiferença dos médicos em relação aos pacientes de um hospital público, só não entendo é k obriguem a fazer maratonas olímpicas entre a sala de espera e a sala de triagem, a sala de espera de novo e a sala de ortopedia, a sala de espera (mais uma vez!) e a sala de radiologia e a sala de espera (novamente!) e a sala de ortopedia (pela segunda vez!).
Se o problema foi identificado na sala de triagem e que tinha problemas de locumoção, não era normal e de bom senso que eu evitasse ao máximo andar a mancar pelos corredores de um hospital?
E, não sendo médico, não seria anormal se tivesse um osso do pé partido que conseguisse pôr o pé no chão?
Mas não vai de modas e lá fui tirar um raio-x à zona inflamada e pasmem-se que o diagnóstico foi de não ter nada partido! (Obrigado Doutor mas essa já eu sabia!)
Não seria de pensar que se não é partido poderá ser um entorse ou uma rotura de ligamentos?
E se for além de um entorse não é com um raio-x que o sôr Doutor vai lá!
Enfim, apesar destas "correrias", fica uma questão no ar:
Porque é que nas salas de espera de um hospital público há sempre uma família de ciganos? Será que já vem com a mobília?
