Com a economia portuguesa de rastos, os primeiros cortes feitos são em publicidade. Sendo assim, os orçamentos para produção de filmes, imprensas, outdoors e afins são obrigatoriamente de baixo custo.
Aí entra a ginástica mental dos criativos que com tostões de budget, têm de ser os midas que transformam campanhas como se fossem gastos milhões. Tem briefings que se tornam rídiculos de pobreza franciscana do ponto de vista de orçamento.
Estes briefings de caridade, (nome inventado por mim), tornam a tarefa mais dificil do ponto de vista criativo e são verdadeiros “idea killers” no processo criativo.
Do outro lado da moeda, a Optimus recentemente trabalhada por uma nova agência teve 32,4 milhões de euros para gastar. Segundo contas minhas de cabeça já fez alteração de logotipo por 4 vezes na sua breve existência de vida.
Um fenómeno que não sendo exclusivo e o qual os gurus do marketing já baptizaram de “marcas camaleão”. O que para mim é estranho é que a Optimus como marca da Sonae seja tão “instável” e adopte esta estratégia para a sua marca.
Com esta nova imagem há graves erros de pós-produção principalmente em meios impressos. Obviamente não vou postar nenhuma imagem da campanha nova, porque nem preciso, ela (a campanha) encontra-se em todo o lado.
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