sábado, 19 de maio de 2012
Pessoas certas
Uma coisa que aprendi na vida é que não há pessoas certas, mas certas pessoas são sem dúvidas especiais.
Há momentos inesquecíveis que partilhamos com certas pessoas.
Quando levamos para o campo das relações a coisa torna-se mais complicada, sofremos cortes no nosso rating pessoal conforme a relação avança.
Para não falar de quando entra pela nossa relação dentro a temida troika que minam a nossa relação, sim estou a falar das amigas da namorada, esses poços de sabedoria, autênticas sabedouras no que toca a relações amorosas, umas vezes despropositadamente outras vezes, onde a inveja, esse sentimento tão enraizado entre as mulheres, fala mais alto!
Acontece que o sexo masculino não é um ser perfeito, comete erros atrás de erros, a maior parte deletes genuínos, nada planeados, e há sempre um dia que, sem querer, dizemos algo ou agimos sem pensar, muitas vezes em resposta a uma provocação, à luz do complexo código ético que se regem as mulheres, lá estarão as amigas a recordar esse momento humano e fatídico, mesmo que a namorada por amor, ou por lapso de memória, já o tenha esquecido (não totalmente, mas temporariamente).
As relações regem-se por fases, de especiais passamos a ser adorados, queridos, a terem simpatia por nós e no fim, a evitar... é o efeito iman inicial, ao de repulsão no fim!
Confesso que sou um especialista nas relações no meio termo, é nessa altura que as pessoas são verdadeiras, já conhecem o parceiro(a), os seus defeitos e feitios, já são alérgicas a pequenas coisas que irritam o outro parceiro, mas mesmo assim (ainda) aceitam essas falhas (que não são nada mais que humanas), ignorando certas comichões que começam a surgir na relação.
Usando a velha analogia de que as relações são como uma viagem de comboio que certas pessoas entram nesse comboio e fazem pequenas ou grandes viagens e depois chega a estação certa e saem, continuando a viagem sem esse parceiro(a)...
Neste momento, estou na fase zero, não procuro nada porque simplesmente não quero! Estou muito fora da minha zona de conforto e da minha área de especialidade, o meio-termo da relação, será pedir muito para saltar uns passos em frente?
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