domingo, 25 de novembro de 2012

A agência do ano

Conquistámos na sexta-feira (16/11) o prémio de "Agência do Ano" nos Prémios Eficácia.

Sendo assim, sentiria-me orgulhoso e faria questão em ir à entrega de prémios, mas não sinto (por opção)  e não fui (sem opção).

Indo por partes...

Não sinto orgulho, porque não me sinto como elemento que coquistou este prémio, de forma propositada, sou deixado de lado e acreditem que já fiz tudo para que me auto-motivasse, mas chega a um ponto que legalmente ainda tenho uma relação em monogamia com a "Agência do Ano", mas já não dormimos na mesma cama, nem no mesmo quarto, apenas partilhamos as mesmas paredes.
E todos nós já passámos por isso, olhar para o lado e sentir... nada!


Por outro lado, não fui à entrega de prémios, onde poderia começar a angariar contactos para dar um salto e pedir o divórcio de vez à "Agência do Ano" e ir viver uma vida com objetivos, novas aventuras, novos sentimentos, novas paixões.
O problema é que não pude ir, porque enquanto uns se divertiam, bebiam copos e tiravam fotografias, eu estava fechado em frente ao computador a trabalhar numa "Agência do Ano" que parecia fantasma.


O que me choca não é o facto de não ter ido, choca-me a atitude de outros colaboradores, que pouco lhes interessa este prémio e vão com objetivos definidos muito diferentes do que se esperaria para esta ocasião. E têm a lata, muita lata de o dizerem a boca cheia. Seja por um aumento, ou por dar graxa ao CEO, que acaba por ser o mesmo...

E pergunto-me a mim mesmo: "Mas serei só eu a ver isto?"




Uma coisa é não sentir orgulho no prémio, outro é ter consciência de que em vez de estar de copo na mão e a tirar fotografias com o CEO e Diretores Criativos, estou a contribuir para que no próximo ano, tenhamos outro prémio igual na estante.

Cada dia que passa, cresce mais a ideia de ir para fora daqui!





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