Já tinha poucas coisas a que me agarrar, de facto, quando tem que acontecer, acontece e não podemos fazer nada.
Hoje foi o dia do "
Será pedir muito para ganhar uma pequena batalha no meio de tantas perdidas?
Os Deuses não me têm dado tréguas por mais que eu faça o bem, que transmita energias positivas à minha volta e aos outros.
Este foi o dia que me apercebi que o luto (há muito feito), não tinha nada a ver com isso, mas sim que nunca deixei de estar apaixonado e descobri que o luto é um processo de desabituação da outra pessoa, de rotinas ou de uma relação.
E a paixão é uma coisa totalmente diferente, a paixão está sempre lá, mesmo que te escondas da outra pessoa e ao mesmo tempo tão perto que quase adivinhas os batimentos cardíacos do outro/a, que lhe dês a liberdade para que seja feliz mas que desejes profundamente que seja ao teu lado se possível para sempre, que não interfiras mas ao mesmo tempo de certa forma corrijas o seu trilho para que caminhe de encontro à felicidade plena, para que no grito por socorro, nem que seja feito em surdina, vistas a capa de super humano e apareças em menos de um segundo em resposta à ajuda, ao seu medo, receio ou tristeza.
É engraçado de como estamos a sempre a aprender na vida, jurava (até hoje) a pé juntos que a paixão era uma coisa efémera e o amor uma coisa eterna. Hoje não penso assim, vivi sempre apaixonado até hoje e continuarei a estar apaixonado no futuro.
Tive apenas duas relações longas, a primeira foi mesmo uma questão de luto, esta ultima é sem dúvida nenhuma uma paixão que ainda aqui está comigo todos os dias. E essa é uma pequena grande diferença!
(a imagem é lamechas, pirosa, mas quem é apaixonado tem tendências destas...)
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